essa foto retrata o poema em que um casal se perdem a tanto brilho

Me perdi em tanto brilho
Na beleza daquela noite
Nossos olhares se entrelaçavam
Nós dois muitos afoitos.
 
Lembro-me com reverência aquela noite
Tornamos o momento belo
Como num embalo de um açoite.
 
Sentamos na grama
Olhando a lua bela no céu
Era uma grande felicidade
Que trazia um aroma agradável
E com ele um sabor de mel.
 
Mas eu me perdi a tanto brilho
Seus olhos eram como luzes
Que iluminavam a felicidade
Entrelaçando ao brilho da lua
Tornando uma raridade.
 
Que felicidade poderia ser maior?
Nossos olhares luminosos
Se entrelaçavam ao brilho da lua
Tornando uma claridade só.
 
Como o tempo passava ligeiramente
Quando sua companhia era presença
Ao meu nobre ser tão quente.
 
A única coisa que me apertava o coração
Era ao lembrar que aquele momento
Iria fazer uma pausa no tempo
E ali eu apertava sua mão
E já pensava quando seria a nova ocasião.
 
Caminhamos de mãos dadas
Até a hora de despedir-nos
Como sempre nossos olhos
Se encontravam com imenso brilho.
 
E como o som de uma canção
Seu abraço apertado era a calma
Para a alma e o coração.
 
São momentos como aqueles
Que fazem das lembranças
Um cantinho de felicidade
E não de ilusão.
 
 
Autoria do texto: Sebastião Caldas